Segurança
22/06/2022 09:42
TRIBUNAL DO JÚRI
ALEXANDRE CARVALHO / JORNAL A GAZETA
Movimento foi grande na chegada do ex-prefeito Gilberto Dranka, acompanhado de seus advogados
Alexandre Carvalho - alexandre@gazetasbs.com.br
Região
Terça-feira (21) foi o primeiro dia do julgamento dos quatro acusados por envolvimento nos assassinatos do prefeito eleito de Piên em 2016, Loir Dreveck, e do técnico de segurança Genésio Almeida, o qual foi morto por engano, devido à fisionomia ser parecida com a de Loir.
No banco dos réus estão o ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Piên, Leonides Maahs, o mecânico Orvandir Pedrini e o homem apontado como sendo o atirador, Amilton Padilha, sendo que este último está foragido.
Primeira testemunha
O juiz Rodrigo Morillos, o qual possui 20 anos de experiência na condução do Fórum de Justiça de Rio Negro, teve uma postura firme, não permitindo que as oitivas se desvinculassem da Ação Penal. O juiz interrompeu algumas vezes os depoimentos das testemunhas para pedir que os advogados fossem diretos e objetivos, mesmo assim, o primeiro depoimento, de Rosilda Dreveck (irmã de uma das vítimas), demorou mais de 4 horas para ser concluído.
Rosilda se emocionou várias vezes e chegou a discutir com um dos advogados de defesa do réu Gilberto Dranka, o criminalista Cláudio Dalledone Júnior, isso porque ela considerou que o advogado estaria sendo irônico ao fazer suas perguntas. Em seu depoimento, Rosilda descreveu partes da ação criminosa que resultou nas mortes de Loir e de Genésio.
Durante parte de seu depoimento, Rosilda elencou que Loir não tinha a intenção de ser candidato a prefeito e que teria sido convencido por Gilberto Dranka a disputar as eleições, após a realização de uma pesquisa eleitoral que mostrou que o nome de Loir estava bem cotado para ser o sucessor de Dranka na Prefeitura.
Sequência
Os depoimentos das testemunhas seguem nesta quarta-feira (22), sem horário previsto para finalizar. Após todas as testemunhas serem ouvidas, ainda serão apresentadas todas as provas e evidências que integram o processo. Em seguida, o Ministério Público ainda deve esmiuçar toda Ação Penal para somente depois disso, os jurados, em voto secreto, determinarem se os réus são culpados ou inocentes.
Confira mais notícias no jornal impresso. Assine A Gazeta agora mesmo pelo WhatsApp (47) 99727-0414. Custa menos que um cafezinho por dia! ☕
Todos os direitos reservados para A Gazeta. Reprodução sem autorização é proibida.
Ajude-nos a manter um jornalismo sério e com credibilidade. Textos e fotos estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Se quiser repassar a notícia, compartilhe o link.